As práticas educativas em Saúde Bucal é um desafio para os currículos educacionais,
encaminhamento que torna-se maior quando envolve a necessidade de inclusão de comunidades
indígenas. Diante deste contexto, o objetivo do trabalho é divulgar percepções e compreensões
da relação existente com o currículo de Educação ao longo da vida, Saúde Bucal em práticas
educativas que acontecem no polo da Universidade da Maturidade da Universidade Federal do
Tocantins (UMA/UFT), que funciona na comunidade Xerente em Tocantínia, Tocantins, Estado
membro da Amazônia Legal. A metodologia do estudo é qualitativa, pois trata-se de um estudo
de caso, com entrevistas semiestruturadas que dialogam com processos educacionais e saúde.
Entre os resultados sugere-se que as práticas educativas integrem conceitos de aprendizagem
contínua e desenvolvimento pessoal, concomitante com iniciativas de organismos que buscam
engajamento, como, por exemplo, a Década do Envelhecimento Saudável nas Américas da
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Neste caminho, apresentam-se as percepções da
relação existente entre o projeto de Saúde Bucal da UMA/UFT e o que está proposto pela OPAS
quanto às práticas educativas que envolvem a Saúde Bucal. Conclui-se que os apontamentos são
úteis por enfatizarem o respeito à diversidade cultural e contribuírem para um debate sobre saúde
bucal na Amazônia.
Palavras-chave: práticas educativas, educação ao longo da vida, saúde bucal, educação em
saúde.