A iniciativa foi destaque na edição do jornal nacional dessa segunda-feira, 15.

De forma inédita, o Programa de Extensão Universidade da Maturidade (UMA), da Universidade Federal do Tocantins, implantou polos de educação voltado para idosos indígenas no município de Tocantínia, que fica a 97 quilômetros da Capital, Palmas. O lançamento do polo ocorreu no último dia 29 de outubro, no auditório do Colégio Batista da cidade, cuja maioria da população (60%) é composta de comunidades indígenas da etnia Xerente.

A implantação do polo da UMA contou com a parceria municipal, por meio da secretaria de Educação (Semed). O jornal nacional destacou o trabalho realizado na edição dessa segunda-feira, 15. Confira clicando no link https://globoplay.globo.com/v/10043692/.

No município foram implantados três polos. Um na Aldeia Salto, que funcionará na Escola Municipal Educação Indígena Simsari, da zona rural; nas instalações da Escola Municipal Antônio Benvindo Souza da Luz, no povoada Agua Fria 2; e na zona urbana, na Escola Municipal de Tempo integral Antonio Benvindo. As aulas da UMA irão acontecer, de forma presencial e bilíngue (Português e Xerente), todas as quintas-feiras, no período da tarde.

O professor Armando Sõpre, mestre em Educação, e a professora Siléia Monteiro, especialista em Educação em Novas Tecnologias, são os coordenadores da UMA em Tocantínia. “A UMA de Tocantínia, a UMA indígena, é um polo que nasce de um processo inovador, porque a ciência entra de joelhos para conhecer a riqueza da cultura dos anciãos, os nossos ancestrais, os donos dessa terra. Assim, então, começa com um aprender em um canal de aprender intergeracional, e começa com muito respeito, encantador, entre todos que participam desse processo”, pontuou Luiz Sinésio Neto, coordenador da UMA.

Para o secretário de Educação de Tocantínia, André Goveia, a implantação da Universidade da Maturidade no município é uma importante alternativa para as pessoas idosas da comunidade xerente. “A Universidade da Maturidade, em Tocantínia, é um espaço de convivência social de aquisição de novos conhecimentos voltados para o envelhecer sadio e digno para o povo Xerente, sobretudo, na tomada de consciência da importância de participação do idoso na sociedade enquanto sujeito histórico”, afirmou o secretário.