A Prova Nacional Docente (PND), aplicada nesse domingo, 26, trouxe como tema da questão discursiva o idadismo, abordando o preconceito etário como desafio social e educacional no Brasil. O exame destacou o Artigo 22 do Estatuto do Idoso, que prevê a inclusão de conteúdos sobre o envelhecimento nos currículos escolares, e um trecho de Paulo Freire, que reflete sobre juventude e velhice como atitudes diante da vida e da aprendizagem.

A escolha do tema dialoga diretamente com o trabalho desenvolvido há mais de 19 anos pela Universidade da Maturidade (UMA), tecnologia social da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

A coordenadora da UMA, Dra. Neila Osório, destacou que a presença do idadismo na prova representa o reconhecimento de um trabalho que a universidade já realiza há quase duas décadas. “O Enade pediu que futuros professores discutam o idadismo e proponham ações para superá-lo. É exatamente o que fazemos há mais de 19 anos, promovendo o respeito à pessoa idosa e o fortalecimento da educação intergeracional”.

Sobre o Enade e a Prova Nacional Docente

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma avaliação realizada pelo Ministério da Educação que mede o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares.

A Prova Nacional Docente (PND) é uma das três modalidades do Enade, voltada especificamente para estudantes de licenciatura, futuros professores da educação básica.