Tema da redação do Enem reforça protagonismo da Universidade da Maturidade no debate sobre envelhecimento

Tecnologia social da UFT é referência nacional ao transformar o envelhecimento em experiência de aprendizado, autonomia e protagonismo social

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, aplicado neste domingo, 9, em todo o país, trouxe para o centro do debate nacional uma pauta que a Universidade da Maturidade (UMA), tecnologia social da Universidade Federal do Tocantins (UFT), discute e vivencia há 19 anos: o envelhecimento humano como experiência de aprendizado, autonomia e protagonismo social.

Criada em 2006 pela professora doutora Neila Osório, a UMA é reconhecida por ser pioneira no Brasil ao transformar o envelhecimento em objeto de estudo, pesquisa e ação educativa. Com polos em diversos municípios do Tocantins, em outros estados brasileiros e também em Portugal, a iniciativa rompe paradigmas ao mostrar que envelhecer também é aprender, ensinar e conviver.

A coordenadora da UMA, professora doutora Neila Osório, ressalta que o tema da redação do Enem representa o reconhecimento de uma pauta que a UMA consolidou ao longo de quase duas décadas. “A UMA nasceu da necessidade de romper com a ideia de que a velhice é uma fase de encerramento. Aqui, ela é um novo começo, uma etapa de reconstrução de saberes e de fortalecimento da cidadania. Tenho certeza de que muitos estudantes do Tocantins citaram nossa tecnologia social”, destacou.

O estudante Lucas Marins, de 16 anos, que pretende cursar Medicina, contou que citou a Universidade da Maturidade em sua redação. “Quando eu vi o tema sobre envelhecimento, já citei a UMA. Coloquei na introdução e na conclusão e destaquei que o Brasil precisa de mais instituições referenciais como a UMA, para ser um país de referência no envelhecimento”, relatou.

O debate sobre o envelhecimento humano também esteve presente na Prova Nacional Docente (PND), aplicada no último dia 26 de outubro de 2025. A questão discursiva tratou do idadismo, o preconceito etário, e destacou o artigo 22 do Estatuto do Idoso, que prevê a inclusão de conteúdos sobre o envelhecimento nos currículos escolares. Para Neila Osório, a presença do tema nas duas avaliações reforça que o país está avançando na reflexão sobre a velhice e a educação intergeracional.

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